terça-feira, 4 de março de 2014


"O erudito é como o corvo que alimenta
os seus filhotes vomitando o que comeu.
 O pensador é como o bicho-da-seda,
que não nos dá folhas de amoreira — mas seda." 
(Lin Yutang)



"Não exijas dos outros qualidades que ainda não possuem."
(Chico Xavier)




Sem elegância no coração, não há elegância.
(Yves Saint-Laurent)


"A consciência de uma planta no meio do inverno não está
voltada para o verão que passou,
mas para a primavera que irá chegar.
A planta não pensa nos dias que já foram, mas nos que virão.
Se as plantas estão certas de que a primavera virá,
por que nós – os humanos – não acreditamos que um dia

seremos capazes de atingir tudo o que queríamos?”
 (Khalil Gibran)





Elis Regina & Tom Jobim - "Aguas de Março" - 1974



Águas de Março

Elis Regina
Compositor: Tom Jobim

É pau, é
pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco
de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É
peroba do campo, o nó da madeira
Caingá candeia, é o Matita-Pereira

É
madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou
não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa
da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o
fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão,
pedra de atiradeira

É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é
uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No
rosto um desgosto, é um pouco sozinho

É um estepe, é um prego, é uma
ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe,
é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manha, é o tijolo chegando
É
a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na
estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a
lama, é a lama

É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto
de mato na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a
promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É
um resto do toco, é um pouco sozinho
É uma cobra, é um pau, é João, é
José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando
o verão
É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do
caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é
um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de
março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É pau, é
pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É pau, é
pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho

Pau,
pedra, fim do caminho
Resto de toco, pouco sozinho
Pau, pedra, fim do
caminho
Resto de toco, pouco sozinho

Pedra, caminho
Pouco
sozinho
Pedra, caminho
Pouco sozinho
Pedra, caminho
É o toco...

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