sábado, 3 de janeiro de 2015

Ah, ano novo.
O que quero de ti?
Quero é delicadeza, quero é brisa leve...
Quero tudo que me confirme que viver pode ser simples...
Quero é que tudo desafie a lógica torpe das pressões.
Quero é essa rebeldia mansa, silenciosa, rompendo com as velhas amarras...
Quebrando os elos sufocantes.
Casando pra sempre comigo mesmo.
Eternizando um tempo novo.
O meu tempo!
Ah, ano novo...te prepara...
Estou inaugurando uma nova era...
Rica de mim. Pobre da expectativa alheia.
Me quero diáfana, e quero enxergar tudo transparente...
Pra essa brisa de renovo fácil, me trespassar...
Pra perceber o outro sem máscaras.
Pra ficar fácil gostar.
E nessa nova era de mim,
Só os entraves à fluidez não são admitidos...
Só o que me impedir de flutuar.
Porque estou levando à sério...enfim!
Essa coisa linda de me amar.
Essa coisa boa de ser feliz.
(Stadnicki)