Ah, ano novo.
O que quero de ti?
Quero é delicadeza, quero é brisa
leve...
Quero tudo que me confirme que viver pode ser simples...
Quero é
que tudo desafie a lógica torpe das pressões.
Quero é essa rebeldia mansa,
silenciosa, rompendo com as velhas amarras...
Quebrando os elos
sufocantes.
Casando pra sempre comigo mesmo.
Eternizando um tempo
novo.
O meu tempo!
Ah, ano novo...te prepara...
Estou inaugurando uma
nova era...
Rica de mim. Pobre da expectativa alheia.
Me quero diáfana, e
quero enxergar tudo transparente...
Pra essa brisa de renovo fácil, me
trespassar...
Pra perceber o outro sem máscaras.
Pra ficar fácil
gostar.
E nessa nova era de mim,
Só os entraves à fluidez não são
admitidos...
Só o que me impedir de flutuar.
Porque estou levando à
sério...enfim!
Essa coisa linda de me amar.
Essa coisa boa de ser
feliz.
(Stadnicki)
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